Jornalismo Multimídia

O papo com a galera da Universidade Veiga de Almeida foi show

Sou apenas um jornalista latino-americano sem dinheiro no bolso.

Mas me orgulho de ser multimídia.

Não que isso seja um fenômeno hoje em dia, pelo contrário. Está mais para obrigação, já que o mercado exige cada vez mais.

Seja como for, o fato de experimentar de tudo um pouco (profissionalmente falando, ô mente poluída!) me presenteou com vários bons momentos.

Redação, rádio, TV, webtv, revista, jornal, online, ao vivo, gravado, escrito, locução, apresentação, reportagem, produção de conteúdo….

Sim, nesta última década eu me tornei uma pessoa bastante rodada (no sentido profi… ah, você entendeu!).

A experiência no assunto me levou novamente para a querida Universidade Veiga de Almeida, onde me formei em 2011.

No último dia 7 de outubro, pude participar de uma “live” com o pessoal de lá, justamente sobre Jornalismo Multimídia. Em pouco mais de uma hora, eu falei, falei, falei, falei, e falei mais um pouco sobre o assunto.

Porém, esqueci do principal!

Ao destacar as transformações do mercado e as exigências atuais, que premiam aqueles que procuram saber de tudo um pouco, esqueci de dizer aos alunos algo muito importante:

Agreguem o conhecimento para SI mesmos, não para os OUTROS!

Com as redes sociais bombando, as figuras do social media (termo besta para produtor de conteúdo) e a do webdesigner (essa eu não sei como aportuguesar) se tornaram fundamentais.

O novo jornalismo tem aberto cada vez mais as portas para esses profissionais, pois a criatividade que eles possuem é fundamental para as empresas ganharem mais seguidores, clientes, reputação e, voilá, dinheiro.

Ora, mas então por que não atuar em causa própria?

O que faltou dizer na “live” foi que eles mesmos podem ser seus chefes e clientes. Exemplo: a pessoa vai no Youtube, cria um canal, produz conteúdo bacana e começa a ganhar dinheiro com isso.

Ou ainda, pega o Instagram, atrai o público com postagens bem sacadas e se torna um influenciador digital, em vez de apenas trabalhar para um.

Pescaram? Isso muda toda a dinâmica do negócio!

Claro que não estou sugerindo aqui uma insurgência ou anarquia, do tipo cada um por si e que se danem as empresas. Porém, acho válido plantar na cabeça dessa molecada uma sementinha de independência.

Empreendedorismo é a palavra. Jornalista é tudo, inclusive multimídia. Só não espere desta criatura um espírito empreendedor. Nunca ensinam a gente a sermos donos do nosso próprio negócio.

A internet está aí, ensinando o “faça você mesmo”, certo? Então, faça por VOCÊ mesmo, por mais ninguém!

Droga, Sandro, você devia ter mandado essa durante a apresentação. A galera ia curtir. Talvez até urrar.

Já deixei anotado, vou guardar para a próxima. Me aguardem.

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