Gal – Estratosférica

Confesso: eu nunca teria ido por livre e espontânea vontade a um show da Gal Costa.

Nada contra, excelente cantora… apenas nunca esteve entre as minhas preferidas.

Pois bem, dito isto, levei a minha mãe – que é fã de Gal – ao show, no Vivo Rio.

“Estratosférica”, nome de uma das músicas que dá nome à turnê.

E não é que eu gostei muito, minha gente?

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Além de uma voz poderosa, aos 71 anos, Gal Costa tem um carisma e presença de palco desconcertantes. Ou melhor, inebriantes. Durante cerca de uma hora e 40 minutos, vi uma menina.

Não, ela não ficou chacoalhando, nem plantou bananeira ou desceu até o chão. Nada disso.

A mocidade em Gal estava no sorriso, no olhar, na atitude. Isto sim que é poderosa.

Da plateia, surgiram a todo momento gritos de “maravilhosa”, “rainha”, “fenomenal”.

Lamentei apenas que ninguém gritou: “Estratosférica!!!”

Teria sido muito apropriado. Embora eu não saiba exatamente o que signifique.

O repertório teve músicas que eu não sabia cantar – a maioria, diga-se de passagem – mas que me deleitei ouvindo. Aliás, o “bom” de não saber cantar uma música é que a gente presta mais atenção na performance do artista, na interpretação.

Ela cantou sucessos das antigas também. Pena que “Baby” não estava lá, para desapontamento de minha mãe.

Mas foi realmente um show, na essência da palavra. Saímos todos felizes, naquele sábado à noite.

E assim, como quem não quer nada, Gal subiu um bocado de posições no meu ranking de cantoras preferidas.

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Crédito das fotos: Minhas mesmo 😛

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